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Ex-alunos denunciam irregularidade de escola particular em João Câmara e exigem providências

  • Foto do escritor: Atualizei RN
    Atualizei RN
  • 22 de set.
  • 2 min de leitura
Foto: Reprodução
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Um grupo de ex-alunos de uma escola particular em João Câmara, na região do Mato Grande, denuncia que a instituição estaria funcionando de forma irregular e que, por isso, eles não conseguiram obter o certificado de conclusão do ensino médio, documento obrigatório para validar a matrícula no ensino superior.


De acordo com os estudantes, eles concluíram o ensino médio em 2022 e seguiram para a faculdade acreditando que a escola entregaria os certificados diretamente às instituições de ensino superior. “Ficamos tranquilos porque a direção garantiu que resolveria tudo. Só descobrimos depois que nada tinha sido feito”, contou um dos jovens, sob anonimato.


A situação só veio à tona quando universidades começaram a cobrar os documentos. Ao procurar a Secretaria Estadual de Educação, os alunos foram informados de que a escola estava sem autorização de funcionamento atualizada, o que impossibilita a inspeção e validação dos certificados.


Segundo os ex-alunos, a direção da escola teria reconhecido os problemas e sugerido que eles recorressem à banca avaliadora para validar os estudos. A alternativa, no entanto, foi recebida com indignação. “Pagamos mensalidade, material, farda, estudamos todos esses anos e agora é como se não tivéssemos feito o ensino médio”, desabafou uma estudante.


O impasse já afeta a vida acadêmica de vários jovens. Uma das alunas relatou ter passado em um vestibular para Medicina, mas não conseguiu assumir a vaga por falta do certificado. Outros afirmam que estão prestes a concluir a faculdade, mas não terão como colar grau sem o documento.


Diante da situação, os alunos avaliam entrar com uma ação judicial coletiva contra a escola. Eles alegam que não aceitam a realização da banca e cobram que a instituição assuma a responsabilidade pelos prejuízos.


Até o fechamento dessa reportagem a instituição não se manifestou, o espaço está aberto.


Foto: Reprodução
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