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‘Ele foi assado’: cão é esquecido em secadora de pet shop no RJ

  • Foto do escritor: Atualizei RN
    Atualizei RN
  • 26 de jul.
  • 2 min de leitura
Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

O sofrimento do buldogue Barthô, de 7 anos, viralizou nesta sexta-feira (25), depois que sua dona, Thays Tagliari usou as redes sociais para denunciar maus-tratos sofridos pelo cão em uma das unidades da pet shop PetFun, no Shopping MAP Barra. Habituada a levar seus dois pets, Barthô e Leon, à loja, Thays estranhou ao receber uma mensagem do gerente, às 18h, avisando que o cão havia se machucado sozinho na cara tentando fugir da secadora, mas que o caso não era grave. O próprio gerente se ofereceu para levá-lo a uma clínica próxima, dos mesmos donos da loja. Ao perguntar sobre um possível acidente do cachorro na secadora, Thays ouviu que seria impossível, pois a máquina se autorregulava.


O incidente ocorreu na última quarta-feira (23). Quando recebeu Barthô de volta, em casa, estranhou o estado do bichano.

— Eu entreguei o meu cachorro ótimo. E recebi ele quatro horas depois ensanguentado. Ele foi assado — desabafa Thays. — Ele estava com as duas orelhas inchadas, parte da barriga em carne viva, a pata cortada e os olhos muito vermelhos. Não conseguia nem encostar a barriguinha no chão.


Ao indagar a veterinária que o examinou, Thays ouviu que o cachorro tinha apenas lesões superficiais no focinho e na língua e receitou alguns remédios. A tutora replicou, afirmando que Barthô apresentava ferimentos em outras partes do corpo. Foi quando recebeu a seguinte mensagem: “As lesões por aquecimento podem ter aparecimento tardio, é diferente de lesão por queimadura direta”. Indignada, a tutora levou o cachorro, na mesma noite, a uma clínica de confiança e teve a confirmação de que Barthô tinha ferimentos causados por queimadura.


— Aí voltei na clínica com a minha mãe e a minha cunhada para apurar a história. Eu já tinha certeza de que o Barthô havia passado por maus-tratos e deve ter ficado agoniado naquela máquina. A veterinária deles encobriu o fato. Como uma pessoa que jura pela vida dos animais faz isso? Ela mentiu — afirma Thays.


Foi neste momento que ela ouviu do gerente que, de fato, a funcionária da loja responsável pelo animal teria cometido a negligência de deixá-lo por mais tempo que o indicado na secadora. “O erro para mim está no tempo que ela (a funcionária que deu banho nele) deixou ele aqui sozinho e desceu. Porque qualquer pessoa em sã consciência vendo o cachorro agoniado faria algo”, diz o rapaz.


Procurada, a PetFun não comentou o episódio até a publicação desta reportagem. O GLOBO-Barra aguarda o retorno da direção da pet shop.

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