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Aluno diz que matou colega de sala por inveja: 'Simbolizava a alegria que eu não tinha'

  • Foto do escritor: Atualizei RN
    Atualizei RN
  • há 2 dias
  • 2 min de leitura
Foto: Reprodução 📸
Foto: Reprodução 📸

O adolescente de 14 anos apreendido por matar a facadas a colega de sala Melissa Campos, também de 14, afirmou ter cometido o crime por “inveja”. A informação foi revelada pelo promotor Diego Aguillar durante coletiva de imprensa concedida nesta terça-feira (20) pela Polícia Civil e pelo Ministério Público de Minas Gerais. Segundo o promotor, o próprio aluno confessou a motivação a um policial militar que o apreendeu.


“O policial militar que o capturou ouviu dele, isso está no depoimento do policial militar: ‘eu fiz porque tinha inveja, pelo fato de ela simbolizar uma alegria que eu não tinha’”, relatou Aguillar. Melissa foi morta no último dia 8 de maio, dentro da sala de aula de uma escola em Uberaba, no Triângulo Mineiro. 


Segundo as investigações, o autor do crime entregou à colega um bilhete com a frase “sentença de morte” e, segundos depois, a esfaqueou. Imagens das câmeras de segurança mostram o momento em que a adolescente recebe o recado e, antes de conseguir reagir, é golpeada.


“As câmeras mostram que ele entrega um papel para a vítima e, segundos depois, começa a desferir os golpes. Essa folha de papel contém algo como se fosse uma sentença de morte — era o título. A impressão que dá é de que ela não entende. Então, foi pega de surpresa”, detalhou o delegado Cyro Moreira.


Após o ataque, o adolescente saiu andando pela escola e fugiu do local. Ele foi localizado horas depois às margens da AMG-2595, sem apresentar resistência. A faca usada no crime foi encontrada cravada em uma árvore, após o próprio suspeito indicar o local.


Crime foi planejado


A investigação aponta que o crime foi planejado com a ajuda de um colega de turma, também de 14 anos. Os dois sentavam próximos a Melissa e, no dia do crime, teriam definido que ela seria a vítima. O autor levou a faca escondida na mochila e, após o assassinato, seguiu o plano de fuga traçado anteriormente.



 
 
 

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